quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Eram só umas gotinhas de chichi

Para tentar variar um pouco os temas abordados no blog, vou hoje falar-vos de tapetes de casa de banho. É uma das coisas mais, estranhas, horriveis, pirosas, imundas, mal cheirosas, etc, que existem no Mundo. Eu tenho uma teoria:

Se, por exemplo, vocês estiverem na casa de um(a) amigo(a) e vos der a vontade de urinar, ou pior, de defecar, não o façam. Podem ouvir-se barulhos estranhos e isso é muito incomodativo tanto para nós, causadores do barulho, como para os outros receptores dos ruídos. O que é que tem a ver com tapetes de casa de banho? Nada. Mas é uma teoria minha, e envolve casas de banho. Pensei que fosse adequado, pelos vistos não é.

Mas e qual é a verdadeira utilidade dos tapetes de casa de banho, perguntam-se vocês. Perguntam-se muito bem, porque ninguém sabe ao certo. No artigo científico da revista Water Closet Journal publicada todos os meses nos Bangladesh, um especialista em estética lavaborial, Walter Smith Parker, afirma que os tapetes não servem para nada. Contudo têm uma função algo nojenta, mas bastante funcional. Ora vejamos este suponhamos:

O Pedro está em casa dos pais da namorada, a Euládia. Estão todos a jantar o excelente Arroz de Pato que Marília, mãe de Euládia, fez. O manjar estava óptimo. Porém, o nosso fiel e corajoso amigo Pedro estava com vontade de, como se diz na gíria, mijar. Ora ele pede licença levanta-se e dirige-se às instalações sanitárias (já conhecia bem a localização da casa de banho, pois foi lá que mandou a primeira quec* com a Euládia, que por sinal esteve muito bem, ela claro, porque o Pedro, como já sabemos, ou talvez não saibamos, mas vamos saber agora, teve um pequeno problema, quando digo pequeno é mesmo pequeno, da ordem dos poucos centímetros...). Chega à sanita e saca do pénis. Estava pronto para urinar. Faz o serviço, mas no fim deixou marca: quatro ou cinco pingas de chichi no chão e outras tantas na tampa. Qualquer homem sabe bem o problema do Pedro, as últimas gotas de urina são as mais lixadas pois são incontroláveis; há até quem chame a estas gotas rebeldes ou gotas Morangos com Açúcar. Adiante. A casa de banho dos pais da Euládia tinha uns lindos tapetes brancos com umas florzinhas cor-de-rosa e amarelas. "E pah. Bela m*rda que arranjei. Sujei o chão com m*jo" pensou. "Tenho de limpar isto". Procurou papel higiénico. Não havia. Lembrou-se então. "Limpo com o tapetinho, ninguém vai notar". Aproveitou, e já que estava com a mão na massa limpou também o chichi da tampa com o tapete. "Acabou tudo em bem".


Isso foi o que o Pedro pensou. Foi-se a saber, a D. Marília viu o tapete sujo de chichi. Pediu explicações ao Sr. Acácio, pai de Euládia e primo de Augusto, que por sua vez era amigo de Pablo, um motorista de taxi porto-riquenho que trabalha em São Francisco. O Sr. Acácio nada tinha para dizer "Não fui eu". Tanto que repetiu que a D. Marília se chateou, pediu o divórcio e foi morar com Manolo, electricista primo de Pablo que mora na Amadora. Quando o Pedro ouviu a história só pensou: "Eram só umas gotinhas de chichi".

Nunca substimem as últimas gotas, é o conselho que vos deixo.

8 comentários:

  1. peço desculpa pelo post precoce, mas vou sair e não queria deixar os nossos bloguistas sem assunto para pensarem durante a noite.

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  2. Em primeiro lugar, como homem que sou, concordar na totalidade com essa teoria acerca das últimas gotas, se bem que há até um ditado popular que diz:

    "A última gota vai sempre para dentro das calças."

    Por mais que agente abane o pénis, não há volta a dar.

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  3. Em segundo lugar, tenho a dizer que sim...

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  4. E em terceiro lugar tenho que revelar ao mundo um problema do Mr. Puly. Escreve-se com apenas 3 palavras e é:

    DYS LEC ÇIA

    Se não vai o Mr. Zé corrigir os erros lá tá o blog a perder centenas de milhares de leitores por dia devido a HERROS HORTROGRAFIQUES.

    Não pode ser pah.

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  5. mas q erros? podes dizer sff...

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  6. Épah agora já corrigi mas podia ler-se, a título de exemplo:

    "majar" em vez de "manjar"
    "divócio" em vez de "divórcio"
    "adquado" em vez de "adequado"

    E depois uma série de conjugações frásicas não coerentes do género:

    "Se uma pessoa (...) não o façam"
    etc

    Para Bombeiro Voluntário dou-lhe bué no português não dou?

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  7. Dás-lhe muito Alberto. Mas isso são as chamadas gralhas, não é dislexia; mas é verdade que me acontece frequentemente.

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