Casamento take-away

O casamento é uma coisa séria. Encontrar a pessoa certa, com quem se queira passar o resto da vida, ter filhos e envelhecer. A busca pela nossa cara-metade pode nunca acabar, podemos até morrer sem nunca a encontrar. Mas, enquanto não a encontramos vamos trocando de parceiros, namoramos, separamo-nos, casamo-nos, divorciamo-nos e voltamos a casar. É um ciclo.

Nos tempos que correm o casamento é encarado de várias formas; há ainda daquelas pessoas que pensam à antiga, que o casamento é para sempre; mas muita e boa gente pensa em novas formas de casar e acabar matrimónios. É aqui que começa a parte gira. Em LasVegas, cidade norte americana onde tudo é possível, há diversas formas de casar. Pode ser o Elvis Presley, ou um padre todo nu, mas o melhor, na minha opinião é o casamento take-away. Ora vejamos este suponhamos:

Em Las Vegas, um indivíduo e a sua namorada, dirigem-se a um estabelecimento comercial. Entram e esperam na fila.

Mc’Trimónios, boa tarde. - Boa tarde. Era um menu dos grandes, com Coca-Cola e batatas fritas. E... o que queres ‘mor? - Um menu dos pequenos e uma garrafa de água. - Ok, não temos é Coca-Cola, pode ser Pepsi? - Não gosto de Pepsi. Uma 7Up então. - Ok. - Deseja molho para as suas batatas? - Não, obrigado. - Esta semana temos uma promoção. Recebe um casamento e pode ainda escolher entre três sabores à sua escolha de um gelado por apenas mais 1,99$. – O que achas ‘mor? – Pode ser. Eu prefiro morango.


E é assim. Casam-se enquanto comem. Como não concordam com o sabor do gelado, querem divorciar-se. Entram no estabelecimento ao lado.

Kentucky Fried Divórcios, boa tarde. – Queriamos divorciar-nos. – Muito bem. E desejam mais alguma coisa? – Um pastel de nata para mim...queres alguma coisa? – Outro. – Ok. Então um divórcio e dois pastéis. É tudo? – Sim – 4,99$. – Que roubo! Quanto custam os pastéis? – 2,00$ cada. – Que ladrões. Queremos só o divórcio. – Muito bem. 0,99$. - Obrigado.

É mais ou menos assim. Utilizámos um sofisticado sistema de tradução automático, pois a conversa decorreu toda ela em inglês. Não sei se estas cadeias multinacionais pretendem vir instalar-se em Portugal, mas digo que teriam muito sucesso. Eu cá gostava de lá ir.