O Bidé

Há uns tempos o Mr. Puly fez um post relativo a sanitas. O bidé veio falar comigo a dizer que se sentia posto de parte no ambiente festivo que é a casa de banho:

"As festas da espuma são na banheira, na sanita lançam foguetes e bombinhas de mau cheiro, no lavatório são os eventos de moda… Eu sinto-me excluído!"

Vamos então falar com os outros elementos de uma casa de banho e averiguar porque é que o bidé não consegue a tão desejada integração.

Sanita – “É um menino! Não se lhe pode cagar em cima começa logo a chorar! E depois antes que despeje a m*rda toda… ui… Nem queiram saber.”

Lavatório – “Eu até curto do gajo pah! Mas tipo. É chato prós humanos, tás a ver? Se eles se baixam cada vez que precisam de lavar a cara ou os dentes, apanham cá uma dor de costas… ou pior, podem ficar marrecos. É perigoso!”

Banheira – “Ahaha… esse menino?! E como é que uma pessoa se lava nele?! Lava os pés… e… e…”

Enfim. Não foram entrevistas propriamente amigáveis. Fomos pesquisar acerca da utilidade do bidé. Não vou colocar o texto da Wikipédia na integra pois está em Português do Brasil e é demasiado extenso. Mas vou colocar alguns pontos interessantes:

É um aparelho sanitário utilizado principalmente para lavar as partes íntimas. Vem do francês bidet. Foi criado no final do século XVII, para satisfazer o capricho da Rainha da França na altura. Ao que consta a senhora sentia-se “suja” por não ter um recipiente para lavar as partes íntimas. Em 1960 foi inventado o primeiro bidé electrónico. Não sei o que é. Não está bem explicado.

Concluo dizendo que devemos mudar os nossos hábitos higiénicos. Eu pelo menos vou passar a lavar as minhas partes íntimas no bidé. De repente a banheira tornou-se insuficiente para me sentir completamente limpo.